Há algum tempo, imaginava como seria bom não ter em quem pensar a toda hora.
Falo daquela pessoa que faz seu coração saltitar, que faz com que seu sangue ferva, que você ,enfim, ama.
Não ter que imaginar que aquela pessoa estaria com outra ao invés de estar contigo; e perceber que enquanto você estava deitada em sua cama, imaginando como seria bom estar ao seu lado, ela nem sequer dividia um segundo de sua noite para pensar em você.
Mas ao contrário do que fazia antes - sofria por expectativas, pensando em alguém, - já não faço mais.
Não sei, mas acho que acaabou. É.
Tenho grande admiração por palavras de amor verdadeiro ou qualquer outra tolice romântica e me sinto, explicitamente, encantada com todas elas.
Mas é só.
Afinal, já não tenho mais ninguém a quem proferí-las. Ou seja, volto ao ponto de partida, com o coração vazio novamente.
E para minha terrível surpresa, é um tanto triste, porque quando se tem belas palavras é preciso também ter alguém a quem dizê-las. Mas sinto que já não tenho essa pessoa.
Algo se esvaziou dentro de meu coração que, antes carregava-o com máximo de esforço, mas agora parece apenas um sentimento longíquo e distante de minha realidade - o amor.
Não, essa não é exatamnete a falta que eu sentia por não ser amada.
Mas a a falta que o 'amar alguém' me faz.
É, a despedida finalmente chegou. Tão de repente quanto um dia apareceu em minha vida, o amor se foi.
Despedidas à parte, mas agradeço por todas as malditas e deliciosas sensações que você provocou em mim por tanto tempo.
Goodbye, my lover.
Por: - Isabela A. Santiago
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