Nós agora estamos rindo baixinho da situação que a vida quiz nos colocar nos fazendo questionar sobre destino, sobre acaso, sobre todos os reais motivos para dar certo. Ou nem tão certo assim. Que a gente finge tão bem que não se conhece quando na verdade fizemos até cursinho um sobre a vida do outro. E além de olhar para ele, consigo olhar além dele... e é engraçado, se eu não conhecesse tão bem, eu até comprava. De novo e de novo, mas não! E morre de medo de me ver em outros braços e eu sei, mas e daí? Se eu já me acostumei e sei que nos seus braços cabe mais de mil. Sendo de uma vez só - ou não. O coração não dispara mais, só dá uns pulinhos pequenos, com os pés machucados, mas em pé. Acabei de curá-lo, tratamento dificil, prolongado, mas em pé. Ordenei para que ele parasse de pular, eu juro. Mas sem que eu perceba ele dá umas piruetas na medida do que pode. Grande mentiroso e um pouco mesquinho, é de dar dó e até sentir uma vontade de cuidar, dar um jeito nisso. Mas não! É curioso, e pergunta sobre mim todos os dias e procura por mim quando quer e me acha. E quando não acha, desiste de me procurar para não dar uma de arrependido. Também, porque não sente tanta minha falta assim. Eu sei, eu sei. É superficial a maneira como ele age enquanto eu me aproximo, como quem não sabe pra onde olha, se me espera ou vai embora. Provoco, provoco e recuo. Como sempre fiz, só para você manter a ideia de que eu não mudei! Ninguém acredita que estamos separados, porque todos podem ver os nossos olhares sempre se encontrando. A gente se vê, se pede, se abraça quando dá, e se não der, tudo bem. Não fazemos questão, também não nos gostamos tanto assim. Essa é a hora que você conta para os seus amigos o quanto idiota foi por ter me perdido, e eles reconhecessem. Mas não te consolam, também não são tão amigos assim, não é? Eu tenho um jeito de sorrir que te deixa imobilizado, mas você prefere optar pelo orgulho, mas pra mim isso tem nome: Amor.
... Mas também, não tanto amor assim!
adoooorei *-*
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