Borboletas vieram fazer festa no meu estômago. Ele me beijou de um jeito que nenhum menino já havia beijado, me beijou com amor, ele foi carinhoso, beijou devagar e sei lá, não tinha como explicar a perfeição.
- Desculpa, eu não deveria ter feito isso - ele disse, se afastando.
- Deveria sim - eu disse e voltei a beijá-lo.
- Menina, você me surpreede - falou.
- Isso é bom? - perguntei.
- Perfeito - ele disse, e nós dois começamos a rir.
Lembrei que eu tinha sumido sem dar explicação nenhuma à ninguém. Resolvi ligar para o Lipe e contar tudo direitinho, mas não sei se ele raciocinou, acho que já estava um pouco bêbado e a Pâmella deveria ser muito mais interessante que eu. Pelo que consegui ouvir, porque o som estava péssimo, afinal ele estava em uma festa, dormiria por lá mesmo, com a Pam e eu tinha ficado sem abrigo. Para casa eu não ia voltar, não mesmo. Fiquei pensando no que fazer, quando o Guilherme me vem com a solução:
- Será que você poderia passar a noite aqui comigo?
- Claro - eu disse, sorrindo.
- O seu sorriso e tão lindo, os seus olhos ficam tão brilhantes quando você olha pra mim, por que isso? - ele perguntou.
Não consegui responder, devo ter ficado roxa, porque ele se arrependeu do que disse:
- Tudo bem, não precisa responder - e riu.
Ficamos lá, ele acabou dormindo, eu avisei a A.B. que pareceu morrer de preocupação no começo, mas eu falei que estava tudo bem e que ficaria lá com ele e ela se tranquilizou, avisando que iria ao hospital logo pela manhã.
Acabei pegando no sono, dormi sentada, apoiada na cama do Guilherme.
- Ô gatinha, minha mãe já deve estar chegando - era a voz dele.
- Oi, o que? - eu estava morrendo de sono.
- Calma, minha mãe está chegando, era só para te avisar e você acordar - e ele riu muito.
- Ei, isso não tem graça nenhuma - fiz cara de brava.
- Ah, tem sim - ele disse e me beijou.
Quando ele me beijava era como se nada tivesse importância, apenas aquele beijo.
- Feliiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiipe - gritou a Pâmella.
- Oi - ele acordou, morrendo de susto.
- Oi amor - ela disse, beijando-o.
- Foi assim, Laís, ela me chamou de amor e depois me beijou - ele estava me contando.
- Que bonitinhos, não? - eu ri.
- Você não pode falar nada, depois da história de contos de fadas que você me contou - eu já havia contado sobre a acidente e o hospital.
- Ah, para - eu fiquei com vergonha.
Ele começou a tacar um monte de travesseiros em cima de mim e a gente começou a lutar, eu sempre ganhava, há!
- Sabe que apesar de tudo, eu amo você - ele disse, no meio do nada.
- Apesar de tudo? Como assim? Você tem que me amar SEMPRE independente de QUALQUER COISA - falei, dando uma travesseirada bem na cabeça dele.
- Sua idiota - ele riu e começou a correr atrás de mim.
Assistimos o nosso filme, como de costume, mas eu precisava voltar para o hospital.
Abro a porta do quarto do Guilherme e vejo milhares de pessoas, médicos, em volta dele, muitos médicos.
(continua)
por @olivia_dias
ain! muito lindooo *-* !!! só fiquei triste pq ta escrito "Continua)" e a continuaçao ainda n saiu !! [aaaa]
ResponderExcluirBjus da @Marianas_
sera que ele morreu? tô curiosa, tomara que não :S
ResponderExcluirContinuaa logo por favor!
ResponderExcluirto amandoooo *-*
ResponderExcluircontinua logo por favor !!
agora é oficil...to viciada!
ResponderExcluircontinua logo porfavor
poxa, CONTIINUAA LOOGO! adoro esses textoss
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