Invisível (capitulo dez)

Borboletas vieram fazer festa no meu estômago. Ele me beijou de um jeito que nenhum menino já havia beijado, me beijou com amor, ele foi carinhoso, beijou devagar e sei lá, não tinha como explicar a perfeição.
- Desculpa, eu não deveria ter feito isso - ele disse, se afastando.
- Deveria sim - eu disse e voltei a beijá-lo.
- Menina, você me surpreede - falou.
- Isso é bom? - perguntei.
- Perfeito - ele disse, e nós dois começamos a rir.
Lembrei que eu tinha sumido sem dar explicação nenhuma à ninguém. Resolvi ligar para o Lipe e contar tudo direitinho, mas não sei se ele raciocinou, acho que já estava um pouco bêbado e a Pâmella deveria ser muito mais interessante que eu. Pelo que consegui ouvir, porque o som estava péssimo, afinal ele estava em uma festa, dormiria por lá mesmo, com a Pam e eu tinha ficado sem abrigo. Para casa eu não ia voltar, não mesmo. Fiquei pensando no que fazer, quando o Guilherme me vem com a solução:
- Será que você poderia passar a noite aqui comigo?
- Claro - eu disse, sorrindo.
- O seu sorriso e tão lindo, os seus olhos ficam tão brilhantes quando você olha pra mim, por que isso? - ele perguntou.
Não consegui responder, devo ter ficado roxa, porque ele se arrependeu do que disse:
- Tudo bem, não precisa responder - e riu.
Ficamos lá, ele acabou dormindo, eu avisei a A.B. que pareceu morrer de preocupação no começo, mas eu falei que estava tudo bem e que ficaria lá com ele e ela se tranquilizou, avisando que iria ao hospital logo pela manhã.
Acabei pegando no sono, dormi sentada, apoiada na cama do Guilherme.
- Ô gatinha, minha mãe já deve estar chegando - era a voz dele.
- Oi, o que? - eu estava morrendo de sono.
- Calma, minha mãe está chegando, era só para te avisar e você acordar - e ele riu muito.
- Ei, isso não tem graça nenhuma - fiz cara de brava.
- Ah, tem sim - ele disse e me beijou.
Quando ele me beijava era como se nada tivesse importância, apenas aquele beijo.

- Feliiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiipe - gritou a Pâmella.
- Oi - ele acordou, morrendo de susto.
- Oi amor - ela disse, beijando-o.
- Foi assim, Laís, ela me chamou de amor e depois me beijou - ele estava me contando.
- Que bonitinhos, não? - eu ri.
- Você não pode falar nada, depois da história de contos de fadas que você me contou - eu já havia contado sobre a acidente e o hospital.
- Ah, para - eu fiquei com vergonha.
Ele começou a tacar um monte de travesseiros em cima de mim e a gente começou a lutar, eu sempre ganhava, há!
- Sabe que apesar de tudo, eu amo você - ele disse, no meio do nada.
- Apesar de tudo? Como assim? Você tem que me amar SEMPRE independente de QUALQUER COISA - falei, dando uma travesseirada bem na cabeça dele.
- Sua idiota - ele riu e começou a correr atrás de mim.
Assistimos o nosso filme, como de costume, mas eu precisava voltar para o hospital.
Abro a porta do quarto do Guilherme e vejo milhares de pessoas, médicos, em volta dele, muitos médicos.

(continua)

6 comentários:

  1. ain! muito lindooo *-* !!! só fiquei triste pq ta escrito "Continua)" e a continuaçao ainda n saiu !! [aaaa]

    Bjus da @Marianas_

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  2. sera que ele morreu? tô curiosa, tomara que não :S

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  3. Continuaa logo por favor!

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  4. to amandoooo *-*
    continua logo por favor !!

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  5. agora é oficil...to viciada!
    continua logo porfavor

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  6. poxa, CONTIINUAA LOOGO! adoro esses textoss

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